quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Minha visão sobre empreendedorismo / 6º ano

Autor: Fernando Dolabela

Eu me deixei envolver pelo estudo do empreendedorismo ao perceber que estava diante de um tema que pode e deve se expressar como elemento fundamental na construção do bem estar da coletividade. E que, na sua essência, tem condições de ser um dos caminhos para a construção da liberdade.

 É claro que para produzir tais resultados o empreendedorismo não pode ser um instrumento de concentração de renda, de aumento de diferenças sociais ou uma estratégia pessoal de enriquecimento.

No Brasil o tema central do empreendedorismo deve ser o desenvolvimento social, tendo como prioridade o combate à miséria, oferecendo-se como um meio de geração e distribuição de renda.

Mais do que uma preocupação com o indivíduo, o empreendedorismo deve ser relacionado à capacidade de se gerar riquezas acessíveis a todos.
Como geralmente a renda concentrada teima em não se distribuir, é importante que ela seja gerada já de forma distribuída. É disto que cuida o empreendedorismo.

Não vejo o empreendedorismo como um conceito econômico. Tem antes uma conotação social, cujo preceito ético é gerar utilidade para os outros. É este também o seu referencial ético.

A educação empreendedora no Brasil difere daquela nos países desenvolvidos: aqui as variáveis que definem a nossa ética e a nossa estratégia educacional advêm de contingências não encontradas lá: a miséria e os mecanismos históricos de sua preservação.

Por ser um fenômeno cultural, o empreendedorismo exige soluções que tenham a nossa cara, o nosso jeito, o nosso sistema de valores, a forma brasileira de ver o mundo.

Utilizo o termo empreendedorismo em seu sentido amplo, considerando-o uma forma de ser, e não de fazer. Assim, estão incluídos nesse conceito, por exemplo, o empregado-empreendedor, (ou intra-empreendedor) o pesquisador-empreendedor, o empreendedor comunitário, o funcionário público empreendedor, etc.. O que importa é a maneira de se abordar o mundo, qualquer que seja a atividade abraçada.

O meio que utilizo para realizar o meu sonho é o ensino de empreendedorismo, em todos os níveis, que ensino deve ser de fácil disseminação, barato, não centralizado e utilizar recursos humanos já disponíveis nas estruturas formais do ensino brasileiro.

Para isto desenvolvi e mantenho em constante aprimoramento metodologias de ensino de empreendedorismo para serem utilizadas em todos os segmentos do ensino formal, da educação infantil à universidade, abrangendo todas as idades a partir de quatro anos.

Questionário

Após leitura do texto "minha visão sobre empreendedorismo" responda as seguintes perguntas de forma argumentativa.

1) O empreendedorismo deve ser relacionado à capacidade de se erar riquezas acessíveis a todos. Explique.

2) Fernando Dolabela não vê o empreendedorismo como um conceito econômico, porque? explique.

3) Por ser um fenômeno cultural, o empreendedorismo exige soluções que tenham a nossa cara, o nosso jeito, o nosso sistema de valores, a forma brasileira de ver o mundo. Explique.

4) Elabore um texto de no mínimo 10 linhas sobre a visão de Fernando Dolabela sobre o empreendedorismo.

Profª Perla

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